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EM TEMPOS DE COVID-19

Jucimara Araujo Rodrigues – CRP 06/132577

Com a chegada de uma ameaça invisível chamada COVID-19 o país “parou” e os representantes governamentais tomaram medidas de prevenção ao coronavírus.

Estamos inseridos num cenário jamais visto antes (no caso, por nós do século XX), trabalhadores tendo que se adequar ao trabalho Home Office e famílias tendo que ficar com os seus filhos em casa. As medidas foram tomadas para proteger as pessoas da contaminação em massa pelo coronavírus. Atitudes que representam o amor à vida.

Assim muitos pais tiveram que reinventar a forma de estar em casa com os filhos. O tempo integral com eles possivelmente pode ser visto como um tempo de qualidade para com as crianças, pois este tem sido um momento para reflexão, para voltarmos o olhar para si mesmo e pensar qual o papel que exercemos diante das pessoas e da sociedade. Ao pensarmos sobre o que está acontecendo no Brasil e no mundo, possibilitamo-nos ampliar a visão sobre o tempo e como ocupá-lo de forma saudável e produtiva.

Trazendo o olhar às crianças, é importante que elas, mesmo em tempos de isolamento social e quarentena não percam a magia do brincar e do aprender brincando. E partindo do princípio que as atividades recreativas são colaborativas com o desenvolvimento infantil e considerando o cenário atual vivenciado por nós, brasileiros, é de grande importância que em casa os pais possam tirar um tempo para se dedicarem aos filhos e buscar desenvolver com eles brincadeiras e atividades recreativas que contenham elementos que contribuam com o seu desenvolvimento, como, por exemplo: desenvolvimento da atenção e da autonomia; concentração e persistência; superação de desafios, estimular a criatividade e imaginação, dentre outros aspectos que podem ser incentivados em casa e em família.

Estamos vivendo em tempos de transição, de mudança de hábitos e postura. A pandemia tem afetado as pessoas a nível mundial. O cenário atual tem trazido incerteza, insegurança, instabilidade e medo. As emoções se misturam gerando um misto de angústia e ansiedade, o que por vezes causam dificuldades emocionais para gerenciarmos todo esse turbilhão.

Está tudo bem não dar conta de tudo e não fazer o que outras pessoas fazem. Cada pessoa tem o tempo de fazer as próprias coisas. Você não precisa ser igual aos outros, pois a sua singularidade te faz tão especial. Busque o autocuidado, pare e pense no que realmente te faz sentir bem e permita-se a ir devagar e no seu tempo.

Precisamos estar atentos a nossa saúde emocional, buscando filtrar as informações que circulam diariamente nas redes sociais e meios de comunicação, excessos podem gerar ainda mais ansiedade e insegurança fazendo com que os conflitos cresçam ainda mais dentro de nós. Não se deixe levar pelos pensamentos negativos, busque pensar em coisas positivas e que tudo que estamos vivenciando vai passar.

Este também tem sido um tempo para nos conectarmos uns aos outros, para exercermos a compaixão, o amor ao próximo e exercitarmos a fé. Tempo para fazermos a diferença e vermos o quanto somos capazes de nos colocarmos no lugar do outro e pelo outro.

Em tempos difíceis têm pessoas que enfrentam a solidão, por isso, diante de uma perspectiva delicada, é importante estarmos ligados a alguém mesmo que seja de forma virtual e assim possamos buscar estar junto das pessoas que amamos e que nos amam. Estar próximo é importante, pois juntos somos mais fortes.

O momento é para voltarmos o olhar ao essencial, para as coisas que realmente são importantes e significativas.

Quando a pandemia chegar ao fim e finalmente retornarmos às nossas rotinas diárias, possamos ter nos tornado seres humanos melhores.

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